MÚSICA SO.MA + AMARIONETTE
06 OUTUBRO, SÁB /// 21:30
Os
Amarionette formaram-se a 17 de
Fevereiro de 2007 no Seixal (Setúbal) das mentes de Joana Vieira, João Ortega,
João Galrito e Miguel Loureiro. Inspirados pela cena Rock de contornos mais
alternativos em Portugal, juntando influências desde o Punk, Post-Rock e
passando pelo Rock Psicadélico, e com um sentido melódico bastante presente.
Dia 6 de Junho do mesmo ano foi o dia da primeira apresentação ao vivo da
banda. A banda conta com passagens por vários palcos da zona da Grande Lisboa,
onde se destacaram o Music Box, no Cais do Sodré e o Palco Novos Valores da
Festa do Avante, apurados após várias eliminatórias.
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So.ma Surgindo
das cinzas dos Madcab, entretanto já espalhadas por vários ventos de
mudança, os So·ma nascem com um espírito punk que se encontrava
adormecido. Em O Admirável Mundo Novo, o Administrador apregoava
estabilidade mas é o contrário que nos atrai. Distorção é a nossa Soma, o
nosso pacificador e nós queremos que se juntem a nós neste caos
ordenado. Somos “faz tu mesmo”. Somos a inquietude que não podia aguardar
mais. A agitação dos vencidos da vida. Aqui não queremos ser alguém.
Queremos fazer alguma coisa. E as engrenagens começam a girar
CINEMA O ARQUITECTO E A CIDADE VELHA (SIZA VIEIRA) de Catarina Alves Costa
10 OUTUBRO /// 21:30
Um
arquiteto, Álvaro Siza, e a sua equipa, são chamados a coordenar a recuperação
da Cidade Velha, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. O objectivo final é uma
candidatura da cidade a Património Mundial da UNESCO. A Cidade Velha é um sítio
histórico: antes chamada Ribeira Grande, esta foi a primeira cidade fundada em
Cabo Verde pelos portugueses, em 1462. O projeto de recuperação do centro
urbano suscita portanto grandes expectativas na população, que dele espera a
criação de condições para uma melhoria da sua vida. Este filme, realizado por
Catarina Alves Costa e apresentado pela primeira vez ao público no Rivoli
Teatro Municipal, conta a história do encontro entre estes dois mundos, o do
arquiteto e o da população, acompanhando ao longo de três anos algumas das
histórias que aconteceram…
CULTURA GERAL PERFORMANCE + MÚSICA
ÓRACULO DO FOGO /// JOANA GUERRA
17 OUTUBRO /// 21:30
ÓRACULO DO FOGO - este ato poético propõe uma inquietude, uma procura do desejo ilimitado
e constante, procura responder a questões: Como desconstruir a exploração
voluntária? Como alcançar a fonte nascente da criatividade? O caminho da
autonomia solidária, a energia do vivo, transparente na sua inocência? Não
procuro uma resposta pessoal a estas questões, apenas pretendo que os textos
aqui escolhidos, (Artaud, Dadaísmo, Internacional letrista, Internacional
situacionista), sugiram e respondam a um propósito de libertação do passado, do
prévio e abram o horizonte de um porvir humano, pleno de uma nova imaginação.
Há que mudar o mundo, e espero que esta mudança se inicie com as ações
apropriadas, ou neste caso específico, com este Ato Poético que não propõe mais
do que a ação, do que o agir liberto, com vista à transformação radical de uma
sociedade há muito tempo dominada por monstruosos pesadelos…
Joana Guerra - Joana
Guerra é violoncelista, nasceu em Lisboa em 1983. Integrou e participou em vários
grupos musicais num leque diverso de géneros, desde o rock ao experimental.
Agora, vive a aventura solitária de compor para o seu violoncelo e para a sua
voz. As harmonias, compostas sobre uma linha minimalista de acordes e em
formato acústico, são o trampolim para o canto das histórias.
CULTURA GERAL DEBATE + DOCUMENTÁRIO
ASSOCIAÇÃO AMIZADE PORTUGAL SAHARA-OCIDENTAL
24 OUTUBRO /// 21:30
MÚSICA O QUARTO FANTASMA + O MANIPULADOR
31 OUTUBRO /// 21:30Músicas amplamente instrumentais com guitarras eléctricas, vozes, bateria, electrónica e ruído. Explora várias dinâmicas, num intervalo que vai do quase silêncio a explosões de som intensas. A pedido de várias famílias voltam a tocar no Cineclube de Telheiras.
O MANIPULADOR -
O meu nome é Manuel Molarinho. Desde 2000
que sou baixista e compositor de várias bandas alternativas (o que quer que
isso signifique). Em 2010 decidi fazer uma one man band com o nome "O Manipulador". O nome não tem história. Foi
simplesmente o que escolhi numa determinada altura. Iniciei o projeto a solo
com vários objectivos. Experimentar sonoridades novas. Explorar caminhos que
não percorro habitualmente. Reinventar músicas de bandas de que fiz ou faço
parte. E montar um projeto que possa ser tão longo quanto a minha existência.
Tenho algumas regras de base. Não uso computador ao vivo. Só uso baixo, pedais,
uma loop station e voz. Componho de forma a que consiga reproduzir a estrutura
da música ao vivo. Pontualmente quebro estas regras. Sigo o lema "não tem
de ser perfeito". Essencialmente quero divertir-me. Preciso de criar para
me sentir vivo.